Deus capacitou a todos; temos exemplos de pessoas que não tiveram acesso à escola, a uma educação esmerada, a recursos financeiros, a uma família e ainda assim venceram, cresceram com a capacidade que lhes foi dada para pensar, planejar e executar; Isso lhes foi dado por Deus e faz parte da construção do homem.
O texto da cebola do Egito nos mostra com muita clareza que a maioria das pessoas nestes dias troca aquilo que Deus tão generosamente deu por ninharias que o inimigo oferece todos os dias; Enjoam , assim como o povo de Deus daquela época, de receber tudo de graça, não querem aquilo que realmente cai do céu, digamos assim, e vão atrás de futilidades.
No texto em questão, o que eles queriam era voltar a ser escravos, sentiam saudades dos sabores do Egito, sentiam falta de pessoas lhes dizendo o que fazer o tempo todo, de governantes que os oprimiam e lhes tiravam a liberdade, bem maior e mais precioso era o que lhes estava sendo oferecido por Deus, mas eles queriam cebolas, pepinos, melões, alhos, peixes.
Deus não cobra, Deus não oprime, Deus não escraviza, repreende sim, para que os Seus filhos conheçam o Seu mover, a Sua mão forte, os Seus desejos para a vida dos Seus filhos; Poderiam viver do maná que caia do céu, mas queriam aquilo que ficou lá atrás, poderiam ter o melhor da terra, mas sentiam falta do comando de outros, não se julgavam capazes de viver uma vida de liberdade com Deus, preferiam alegar a falta de alguém que lhes dissesse o que fazer e o que comer.
Podemos entender esta passagem como um exemplo de má vontade com Deus e também como prova de que não queriam cuidar de suas próprias vidas. É difícil imaginar que isso também aconteça nos dias de hoje, trazendo para o presente este mesmo entendimento, vemos pessoas que só sabem andar se outro estiver ao lado e na maioria das vezes empurrando, não é de admirar que muitos seguem tudo aquilo que o pastor faz, mesmo que errado, a sua falta de capacidade para entender o que esta escrito na palavra de Deus o leva ao entendimento do líder; Estes irmãos fazem questão de se colocar de uma maneira perigosa defendendo aquilo que sequer entendem, falam o que ouviram, não importa se é o correto, fazem o que lhes mandam não se importando que seja contra Deus.
Vemos isso todos os dia em todos os lugares, ouvem a palavra, freqüentam as congregações, obedecem aos seus lideres, mas quando estes não estão por perto partem do princípio de que tudo que existe no mundo é para seu bel prazer, ai já não conta mais o querer de Deus, mas trocam-se pelos temperos do mundo; Podemos até dizer que passam, em minutos, da condição de filhos de Deus a escravos de satanás. Quantas vezes você ouve o irmão dizer, “eu sei que é pecado, mas preciso do dinheiro”, não quer o maná, quer a cebola o alho e outros temperos que o mundo oferece, justifica a falta de capacidade para encontrar um lugar onde possa ter o seu sustento sem ofender a Deus; Não buscam o que é certo, mas preferem aquilo que o inimigo esta oferecendo, é mais fácil, não lhes exige pensar e resolver, o inimigo, já resolveu por ele.
Que Deus abençoe e ilumine as mentes que ainda não se deixaram poluir pela cebola do Egito.
Amém