Se quisermos contribuir o máximo possível para o desenvolvimento do plano de Deus na história, tanto individual quanto coletivamente, temos que saber em que estágio este plano se encontra em nossos dias. Não podemos repetir o passado ou antecipar o futuro. Certas etapas já foram concluídas e seria perda de tempo ficar trabalhando novamente com elas. Outras etapas já podem ser vistas à distância, mas ainda não chegou o momento de preocupar-se com elas. Nossa necessidade mais premente é de conhecer os sinais dos tempos e discernir as prioridades de Deus para o momento que estamos vivendo.
Através das festas do Velho Testamento Deus revelou em figura as três principais fases do seu plano: Páscoa, Pentecoste e Tabernáculos. Todo ano o ciclo completo destas três festas tinha de ser cumprido (Êx 23.14-17; Dt 16.16). Se desejamos a consumação do plano de Deus, devemos entender estas festas. A Páscoa foi cumprida na primeira ceia e na morte de Jesus, quando o
verdadeiro Cordeiro, morreu na mesma época em que os cordeiros eram sacrificados. Ai o sacrifício derradeiro foi feito, não precisamos mais fazer sacrifício algum, nem temos que pagar por nenhum outro cordeiro para ser sacrificado a Deus.
O Pentecoste encontrou seu cumprimento na mesma data em que a lei fora dada no Sinai em tábuas de pedra, No Pentecostes o Espírito Santo desceu para escrever a lei no coração dos homens, eram os corações que seriam circuncidados para Cristo. Foi o que aconteceu.
A última festa, porém, a de Tabernáculos, ainda não foi cumprida porque fala da segunda vinda de Cristo, da glorificação do nosso corpo e da plena habitação de Deus no nosso meio (Ap 21.3).
Devido à apostasia a igreja, a primeira perdeu a experiência do batismo no Espírito, passaram a ignorar o que o Espírito Santo trazia aos corações, isso trouxe várias consequências. Mais tarde a Páscoa também foi perdida e os homens ficaram em trevas pensando que a salvação era alcançada pelas suas próprias obras. Uma grande maioria de igrejas ainda hoje pensa que precisa viver fazendo rituais e sacrifícios, além de obras para poder ter a salvação. Esta é uma inverdade, o grande amor de Deus por nós já nos entregou tudo o que precisamos para a nossa salvação.
Um cordeiro foi sacrificado, o Filho de Deus e quem nisto crê é salvo.
As obras nos são propostas por Jesus quando nos deixou a grande comissão.
O interessante que esta grande comissão deveria ser exercida da maneira que Ele ensinou, mas ao contrário, começaram a distorcer o que o Senhor havia falado, e voltaram aos rituais e as obras na maioria das vezes mortas, sem resultado, sem expressão naquilo que foi determinado.
O mundo todo já conheceria Jesus se isto estivesse passado de um em um, de boca em boca, mas o que todos querem e formar grupos, delegar poderes, exercer lideranças e por mis que leiam a palavra hoje liberada em nossas mãos, voltam aos costumes das sinagogas, dos rabinos, das autoridades eclesiásticas que só quem se beneficiar com o que Deus de graça liberou.
Mas os tempos de restauração vieram, em primeiro lugar veio a restauração da Páscoa na época de Lutero,quando a Bíblia foi revelada a todos e liberada para o entendimento de cada umj com o Espírito Santo, neste tempo e que se recebeu a revelação de que o justo é salvo somente pela fé.
Muito tempo depois, já no século XX, voltamos a ver as manifestações do Pentecoste, restaurado com poder, milhões foram e continuam tendo a experiência do batismo no Espírito Santo.
Vivemos numa época em que precisamos entender o verdadeiro significado da Páscoa e do Pentecoste para chegarmos a Tabernáculos, que é a consumação de todas as coisas. A vinda do Senhor Jesus para recuperar os que são Seus.
Pra. Maria do Rocio