No dia seguinte, por volta do meio-dia, enquanto eles viajavam e se aproximavam da cidade, Pedro subiu ao terraço para orar. Tendo fome, queria comer; enquanto a refeição estava sendo preparada, caiu em êxtase. Viu o céu aberto e algo semelhante a um grande lençol que descia à terra, preso pelas quatro pontas, contendo toda espécie de quadrúpedes, bem como de répteis da terra e aves do céu. Então uma voz lhe disse: “Levante-se, Pedro; mate e coma”. Mas Pedro respondeu: “De modo nenhum, Senhor! Jamais comi algo impuro ou imundo!” A voz lhe falou segunda vez: “Não chame impuro ao que Deus purificou”. Isso aconteceu três vezes, e em seguida o lençol foi recolhido ao céu.
O texto nos diz que o apóstolo Pedro subiu a um terraço, por volta do meio-dia, para orar, quando sentiu fome. É bem provável que ele estivesse em um período de jejum, e se preparava para entregá-lo ao Senhor, quando, durante o momento de oração tenha dado um pequeno cochilo, por conta do cansaço e da fraqueza física. Foi exatamente nesta oportunidade que Deus lhe trouxe uma revelação sobre a obra que deveria fazer daquele momento em diante com o seu ministério.
Como pessoas de Deus, devemos estar apercebidos, em todo tempo, dos sinais que o Senhor nos mostra, por intermédio de visões ou sonhos, para nos trazer a resposta daquilo que tanto temos pedido e orado com instância. Temos, na verdade, dificuldade para captar exatamente aquilo que Deus tem planejado para estabelecer através de nós. Estamos envolvidos com tantos conceitos, preconceitos e preceitos em nossa mente, já endurecida pela religiosidade e rotina que chegamos a achar que a direção de Deus é absurda. Não podemos estar envolvidos com a obra de Deus por mera rotina religiosa, e sim buscando a sua face para podermos cumprir a Sua vontade para aquele momento espiritual que estamos vivendo.