Jesus e seus discípulos foram convidados para uma festa de casamento e aceitaram o convite (João 2.1-2). Cristo não era alienado. Ele participava dos eventos sociais, procurando estar sempre com o povo. Era como podia cumprir sua missão. Precisava estar perto das pessoas para abençoá-las e salvá-las. A certa altura das bodas, acabou-se o vinho. Era comum que as festas de casamento durassem sete dias, mas, sem vinho, isso não seria possível. Fim do vinho significava fim da festa.
Estava, portanto, estabelecida uma situação de vergonha e desgosto, podendo marcar, de forma negativa, o início da vida conjugal. Maria, mãe de Jesus, também estava presente e percebeu que o vinho tinha acabado. Não tendo poder para resolver a situação, ela foi falar com seu filho. Afinal, ele já sabia do fato e talvez estivesse esperando o melhor momento para agir. Uma necessidade torna-se oportunidade para o milagre. Não queremos problemas, mas Deus permite que os tenhamos para que possamos ter experiências sobrenaturais.
Ele podia fazer o milagre, até mesmo antes que a falta do vinho fosse notada, mas isso não atenderia aos seus propósitos. Ninguém saberia. Seu poder não seria reconhecido e Deus não seria glorificado. Jesus faz o milagre, mas precisamos fazer a nossa parte. Jesus mandou que os serventes enchessem de água seis talhas de pedra. Era muita água para ser carregada. O Senhor nos manda fazer coisas difíceis, mas, se fizermos, ficaremos satisfeitos aquele ato de obediência exigia esforço. Jesus abençoa os que trabalham, mas os preguiçosos continuam passando necessidade.
Para fazer o milagre, Jesus usou o que estava à sua disposição: os servos, as talhas e a água.
Todos queriam vinho e Jesus manda encher os vasos com água. Aquela ordem parecia não fazer sentido, mas ninguém lhe fez perguntas. Devemos obedecer sem questionar. Então, o milagre aconteceu. Jesus transformou a água em vinho. O texto não traz explicações químicas ou biológicas a respeito do processo. Não podemos nem precisamos explicar cientificamente os atos de Jesus. Aqueles que dependem de explicações colocam obstáculos à sua própria fé.