Filho da mão direita. Nome que lhe foi dado por seu pai Jacó. A sua mãe moribunda tinha dado à recém-nascida criança o nome de Benoni, filho da minha aflição (Gn 35.18). Benjamim era dos doze filhos do patriarca Jacó o mais novo, e teve com o seu irmão José, filho da mesma mãe, a mais afetuosa estima da parte de seu pai. Benjamim era a grande consolação do seu idoso pai, e correspondia com igual afeto à grande amizade que lhe tinha o seu irmão José, mais velho do que ele (Gn 45.14). Nasceu na Palestina, entre Betel e Belém, e a sua vida, quando foi dado à luz, custou a vida de sua mãe (Gn 35.16 e seguintes). Nada mais se sabe de Benjamim até àquela ocasião em que seus irmãos tiveram de ir ao Egito para comprar trigo. Revela-se, então, o seu caráter como bem amado filho e querido irmão.
José, sendo o primogênito de Jacó com a segunda esposa e em virtude de sua dignidade, era quem tinha direito àquela bênção. José também recebeu uma bênção de Jacó, pouco antes de seu pai falecer (Gên. 49:22–26).
José foi um homem de grande integridade, “entendido” e “sábio” (Gên. 41:39). Sua recusa em ceder ao assédio da mulher de Potifar é um exemplo de fé, castidade e integridade pessoal (Gên. 39:7–12). No Egito, quando José revelou sua verdadeira identidade a seus irmãos, agradeceu a eles em vez de condená-los pelo tratamento que lhe deram, acreditando que a atitude deles ajudara a cumprir a vontade de Deus (Gên. 45:4–15).