Cantarei a glória do vosso nome, Senhor, porque é bom" (Sal. 53, 8). Jesus, o nome que nos dá Paz. Jesus A reflexão que eu proponho hoje é bem simples. Baseia-se neste livro "A invocação do nome de Jesus". Tal livro foi escrito, muito provavelmente, por um monge oriental, cristão ortodoxo e trata-se, na verdade, de um guia prático de como se realizar a "Oração do nome de Jesus". O autor divide o livro, em tópicos, da seguinte maneira: "A forma da Invocação do Nome". "A Pratica da Invocação do Nome". "A Invocação do Nome como Caminho Espiritual". "A Invocação do Nome como Adoração". "O Santo Nome como Mistério de Salvação". "O Nome de Jesus e a Encarnação". "O Nome de Jesus e a Transfiguração". "O Nome de Jesus e a Igreja". "O Nome de Jesus como Eucaristia". "O Nome de Jesus e o Espírito Santo". "O Nome de Jesus e o Pai". "O Nome de Jesus e a Presença Total". Como o livro traz uma profundidade muito grande; ele é simples mas profundo. Não há como comentar cada um dos capítulos e tentar apresentar a essência de cada um deles. Sendo assim, vamos nos ater, no encontro de hoje, a apenas três deles; os primeiros e o último tópico: "A forma da Invocação do Nome", "A Pratica da Invocação do Nome" e "O Nome de Jesus e a Presença Total". Na parte dedicada a "forma da Invocação do Nome", nosso autor comenta que existem várias delas. Na oração da "Ave Maria", por exemplo, invocamos o nome de Jesus. O Nome do Senhor está presente de uma forma central nesta oração. Apesar de haver várias formas, então, para se orar o nome de Jesus, o monge nos sugere a sua forma mais simples, qual seja: "Jesus", apenas isso. O autor comenta que não há a necessidade acréscimos: "O Santo Nome é a oração." No que se refere a "Pratica da Invocação do Nome", o monge coloca que ela pode ser feita em qualquer lugar, à qualquer hora. Porém, aos iniciantes, o ideal seria que isso fosse feito em lugares especiais, onde houvesse silêncio, uma igreja, por exemplo. Quando escreve sobre "Nome de Jesus e a Presença Total" que ele é, o monge comenta que: "O Santo Nome contém Cristo completo e nos introduz na sua Presença total." E vai além, propondo que, em verdade, a Presença que se alcança com a prática do Santo Nome é o ponto culminante, o ponto de chegada, a meta final. Esta presença total á mais do que a Presença de proximidade e Presença de vivência. É a verdadeira "doação" de todas as realidades às quais nos aproximamos através do Nome - Salvação, Encarnação, Transfiguração, Igreja, Espírito Santo e Pai. É assim que aprendemos "qual é a largura e o comprimento e a altura e a profundidade e que percebemos o que significa "em Cristo recapitular as coisas". Esta presença total é tudo. O Nome nada significa sem a Presença. Aquele que é capaz de viver constantemente na presença total de Nosso Senhor não necessitará do Nome. O Nome é apenas um incentivo e um sustento à Presença. Virá o tempo, mesmo aqui na terra, em que tenhamos que descartar o próprio Nome e libertarmo-nos. de tudo, menos do contato vivo, inominado e impronunciável com a Pessoa de Jesus. Quando consideramos separadamente os aspectos ou implicações do Nome de Jesus, nossa invocação do Nome é como um prisma que divide um raio de luz branca nas diversas cores do espectro. Quando invocamos o "Nome total (e a Presença total) estamos usando o Nome como uma lente que recebe e concentra a luz branca. Por meio de uma lente um raio de sol pode inflamar uma substância combustível. O Santo Nome é esta lente. Jesus é a luz abrasadora que o Nome, agindo como uma lente, pode concentrar e dirigir até que um fogo se inflame em nós. "Eu vim trazer fogo à terra"... (Lc 12, 49). (p. 76-77). Podemos, também nós, dedicarmo-nos a recitação do Santo Nome de Jesus e haurir disso as bênçãos que ela nos oferece. A Arte de viver naPresença de Deus requer de nós a dedicação e utilização dos meios próprios e necessários para essa vivência. O propósito deste texto foi para mostrar que o NOME DE JESUS
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