Matheus fala sobre o nascimento de Jesus
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco. E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher;
E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.
Mateus 1:16-25
E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele. Mateus 2:1-3
Jesus Cristo não é somente uma pessoa importante, mas de acordo com a Bíblia, ele é o Deus Criador, que viveu nesta Terra, como homem, para derramar seu sangue e nos dar vida, resgatando esta humanidade do pecado, de Satanás e da morte. Ele está vivo hoje e dá vida eterna a todos quantos o buscam.
Jesus foi o professor, Tinha apenas duas turmas de alunos, os doze apóstolos e a multidão. Sua sala de aula tinha por teto o céu, por banco, a própria relva.
Dava, as vezes, aulas particulares como a Samaritana; aulas audiovisuais enquanto caminhava; aulas diurnas ou noturnas, como a Nicodemos.
Ensinava no mar e em terra firme, no monte ou em casa, no templo ou caminhando.
O esboço de suas aulas estavam em sua própria mente; preparava-se com oração ao Pai.
Incansável Mestre, seu tempo de ensinar era sempre.
Jesus jamais exigiu sacrifícios pessoais, esforço financeiro ou físico, presentes ou qualquer tipo de oferta para abençoar, curar, salvar, purificar e orientar as pessoas a sua volta.
Jesus jamais utilizou seu poder como estratégia de marketing pessoal. Embora os milagres fossem um sinal para que as pessoas cressem, e muitos o buscavam por causa dos prodígios e do pão que era multiplicado milagrosamente, Jesus jamais utilizou isso para segurar o povo a sua volta.
Jesus jamais distribuiu pão só para garantir plateia e ter a quem evangelizar.
Jesus jamais rejeitou qualquer pessoa por não professar a fé da mesma forma que ele a professava e a entendia. Mesmo Jesus frequentando sinagogas, tendo nascido no judaísmo, jamais deixou de andar e falar com pagãos, gentios, pecadores e toda sorte de gente considerada impura para os padrões da lei de Moisés.
Jesus jamais deixou a lei da religião ser mais importante que a vida e a misericórdia.
Jesus jamais deixou de amar. Jamais recusou a mesa e a comunhão mesmo a quem ele, de antemão, já sabia que o trairia. Até diante da angústia, do medo e do abandono, Jesus jamais se deixou ser vencido pelo rancor.
Jesus jamais usou em benefício próprio a influência que exercia sobre os discípulos.
Jesus jamais ensinou expandir o Reino através do acúmulo de bens ou da construção de templos.
Jesus jamais fez conchavos políticos, acordos com Roma ou com a religião dominante em troca de favores, cargos e liberdade para continuar pregando o que e onde bem quisesse.
Jesus jamais deixou de dizer a verdade por medo ou conveniência.
Jesus jamais disse a verdade para agredir, ofender ou provocar vazia mente.
Jesus jamais disse a verdade só para provar que estava certo.
Jesus jamais usou a verdade, ao contrário, se deixou ser usado por ela.
Jesus jamais denunciou o pecado sem amor, de forma constrangedora, ameaçadora ou sem acolher até as últimas consequências o próprio pecador envolvido.
Jesus jamais tratou os pecados particulares das pessoas de forma pública e vexatória.
Jesus jamais se deixou levar pela aparência externa. O que o fazia se desdobrar em misericórdia era a sinceridade interior e despretensiosa.
Jesus jamais ficou indiferente ao sofrimento, fosse ele de ordem psíquica, espiritual ou física.
Jesus jamais tratou com diferença pobres e ricos. Se alguma diferença ficou evidente, jamais foi contra a justiça.
Jesus jamais deixou de ser humano, mesmo sendo Deus se fez servo de todos.