Culto de sexta feira dia 05/10/2012
Texto básico: 2Rs Cp.4 Vs.1
E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos.
Que situação desta mulher, se já não bastasse à perda do seu marido, o credor vem para levar os seus filhos para serem servos. Isto aconteceu, porque a lei daquela época funcionava assim, se uma pessoa contraísse uma divida, e, por algum motivo deixasse de pagar, automaticamente tornava-se escravo do credor, ate que a divida fosse totalmente quitada, e, ocorrendo à morte do devedor os seus filhos eram levados em seu lugar, foi o que aconteceu com aquela viúva. Imaginemos esta situação, naquele tempo a mulher era totalmente dependente do homem, pois, ele era o provedor do sustento da casa, não era como nos dias de hoje, onde a mulher esta inserida no mercado de trabalho e tem direitos iguais aos dos homens perante a sociedade, isso significa que com a morte de seu marido ela já estava com um grande problema, más, ainda lhe restava uma saída, seus filhos, que poderiam trabalhar e assumir o lugar deixado pelo responsável pela casa, porem o pior ainda estava por vir, quando o credor veio para intima-la a pagar a conta deixada pelo seu marido, ou então, ele levaria seus filhos como escravos. Com certeza neste momento ela sentiu o mundo desabar sobre sua cabeça, porque não tinha como pagar aquela divida que talvez nem soubesse de sua existência; marido morto e filhos sendo levados como escravos, que situação, a ela não restava muito que fazer para reverter àquela situação, porem uma atitude tomada por ela mudaria todo o cenário de sua historia, quando ela vai ao profeta e diz: ele era teu servo e temia a Deus, neste momento ela abre a porta para que a benção pudesse entrar em sua casa e mudar a sua vida. Quando ela disse: era teu servo e temia a Deus, o profeta imediatamente reconheceu o valor daquela família e sentiu o desejo de abençoa-los, porque um servo de Deus não pode ser abandonado nem tornar-se escravo.