Esses homens de Deus eram, sobretudo, pregadores morais e éticos, vigias, sentinelas levantados por Jeová para despertar e exortar suas respectivas gerações. Durante as dominações assíria, babilônica e persa, Deus levantou esses homens para ora conclamar o povo de Israel ao arrependimento, ora reanimá-los; e, em suas exortações proféticas, eles denunciaram e combateram contundentemente a corrupção, o abuso de autoridade, a injustiça social, a idolatria e o arrefecimento espiritual e a frouxidão moral do povo, o que atesta a atualidade premente dessas exortações para os nossos dias — ou melhor, para todas as épocas”. No atual momento histórico da igreja evangélica brasileira, com a comprovação do seu crescimento numérico de forma surpreendente na última década, em especial a ala pentecostal, e mais especialmente a Assembleia de Deus, o estudo da mensagem dos Doze Profetas Menores é importantíssimo para que possamos avaliar nossa ação e testemunho como igreja pela ótica divina por eles expressa.
Devemos tomar consciência de que o Inimigo das nossas almas tenta hoje, da mesma forma como tentou fazer com o povo de Israel, destruir nossa comunhão com o Senhor. O clamor dos profetas do Antigo Testamento é atualíssimo, pois estamos hoje diante dos mesmos desafios: manter íntegra nossa aliança com o Senhor, resistindo a todos os ataques do inimigo, e demonstrarmos com o nos so viver santo a realidade da mensagem de salvação.